“Os seres humanos, como muitos outros animais, são curiosos. Queremos saber. É bom ter bastante conhecimento. Dá jeito, das mais diversas e imprevisíveis maneiras. O pensamento de senso comum inclui levantar todo o tipo de questões. Muitas dizem respeito a assuntos bastante particulares . Onde está o leite? Quem é aquele além? Outras são mais gerais Como se faz queijo? Quanto tempo vivem os ratos? Outras são ainda mais gerais. Nestas incluem-se as questões “ o que é”. (…) As questões persistem. O que são o Sol e a Lua? O que é o fogo? O que é a luz? O que é o som? Não há uma divisão natural entre tais questões, que agora consideramos como o inicio da ciência, e as questões que agora consideramos como o inicio da filosofia. “
Timothy Williamson introduz o leitor no método filosófico e na variedade de recursos para quem se queira iniciar na tarefa de filosofar. A grande inovação de Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico (Editora Gradiva, 2019) é centrar-se na própria atividade filosófica, é mostrar como se faz filosofia.
Numa linguagem muito acessível Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico apresesenta-se como umguia de iniciação ao estudo da filosofia. O que fazer com o senso comum? Como discutir ideias? Como e para quê clarificar conceitos? Qual a utilidade das experiências mentais? Qual a relevância de comparar teorias? Qual o papel da lógica? Como usar a história da filosofia? Como e para quê clarificar conceitos? Estas e muitas outras questões são discutidas por Timothy Williamson.
What Do Philosophers Do? | Timothy Williamson
“Clarificar conceitos: se isso descreve o que a filosofia faz, então esta tem algo útil a dar sem que procure, em vão, rivalizar com a ciência. Nesta abordagem, os filósofos põem os conceitos operacionais, ao passo que outros efectivamente os operam. A abordagem poderá também parecer legitimar o modo de filosofar a partir da poltrona, para explicar por que razão os filósofos não têm necessidade de ir lá fora inspeccionar o mundo ou fazer experiências sobre ele, pois têm já os conceitos sob investigação, pela sua competência no uso da língua que os exprime (…).”
“A filosofia é uma ciência de direito próprio, interligada com outras e tão autónoma como elas. Está também sob constante pressão para ser outra coisa: aconselhamento sobre estilos de vida ou polémica política, sermão moralizador ou lição de gramática, religião sem deuses ou literatura ilegível, fisíca pop ou biologia pop psicologia pop ou neurociência pop, cálculo ou sondagem de opinião. Tais pressões são difíceis de suportar, porque exprimem expectativas profundamente arreigadas embora conflituantes acerca da filosofia e jogam com as inseguranças dos filósofos cerca da filosofia e jogam com as inseguranças dos filósofos acerca da sua área.“
O Livro do Dia - TSF, por Carlos Vaz Marques - "Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico", de Timothy Williamson".
“A filosofia é feita quase inteiramente com palavras. Um diagrama ocasional poderá ajudar, e há quem diga ( por palavras!) que a música, a dança, a pintura ou a escultura sem palavras podem exprimir todas as ideias filosóficas , mas para discutir apropriadamente o sabor dessas ideias temos de usar palavras. A linguagem é o medium essencial da filosofia. Se compreendermos erroneamente como as palavras funcionam, estaremos sujeitos a filosofar mal.”
What is Philosophy for? (legendado em Português)
Livros da coleção Filosofia Aberta, editora Gradiva, recomendados pelo PNL.
“Os seres humanos, como muitos outros animais, são curiosos. Queremos saber. É bom ter bastante conhecimento. Dá jeito, das mais diversas e imprevisíveis maneiras. O pensamento de senso comum inclui levantar todo o tipo de questões. Muitas dizem respeito a assuntos bastante particulares . Onde está o leite? Quem é aquele além? Outras são mais gerais Como se faz queijo? Quanto tempo vivem os ratos? Outras são ainda mais gerais. Nestas incluem-se as questões “ o que é”. (…) As questões persistem. O que são o Sol e a Lua? O que é o fogo? O que é a luz? O que é o som? Não há uma divisão natural entre tais questões, que agora consideramos como o inicio da ciência, e as questões que agora consideramos como o inicio da filosofia. “
Timothy Williamson introduz o leitor no método filosófico e na variedade de recursos para quem se queira iniciar na tarefa de filosofar. A grande inovação de Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico (Editora Gradiva, 2019) é centrar-se na própria atividade filosófica, é mostrar como se faz filosofia.
Numa linguagem muito acessível Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico apresesenta-se como umguia de iniciação ao estudo da filosofia. O que fazer com o senso comum? Como discutir ideias? Como e para quê clarificar conceitos? Qual a utilidade das experiências mentais? Qual a relevância de comparar teorias? Qual o papel da lógica? Como usar a história da filosofia? Como e para quê clarificar conceitos? Estas e muitas outras questões são discutidas por Timothy Williamson.
What Do Philosophers Do? | Timothy Williamson
“Clarificar conceitos: se isso descreve o que a filosofia faz, então esta tem algo útil a dar sem que procure, em vão, rivalizar com a ciência. Nesta abordagem, os filósofos põem os conceitos operacionais, ao passo que outros efectivamente os operam. A abordagem poderá também parecer legitimar o modo de filosofar a partir da poltrona, para explicar por que razão os filósofos não têm necessidade de ir lá fora inspeccionar o mundo ou fazer experiências sobre ele, pois têm já os conceitos sob investigação, pela sua competência no uso da língua que os exprime (…).”
“A filosofia é uma ciência de direito próprio, interligada com outras e tão autónoma como elas. Está também sob constante pressão para ser outra coisa: aconselhamento sobre estilos de vida ou polémica política, sermão moralizador ou lição de gramática, religião sem deuses ou literatura ilegível, fisíca pop ou biologia pop psicologia pop ou neurociência pop, cálculo ou sondagem de opinião. Tais pressões são difíceis de suportar, porque exprimem expectativas profundamente arreigadas embora conflituantes acerca da filosofia e jogam com as inseguranças dos filósofos cerca da filosofia e jogam com as inseguranças dos filósofos acerca da sua área.“
O Livro do Dia - TSF, por Carlos Vaz Marques - "Filosofar: da curiosidade comum ao raciocínio lógico", de Timothy Williamson".
“A filosofia é feita quase inteiramente com palavras. Um diagrama ocasional poderá ajudar, e há quem diga ( por palavras!) que a música, a dança, a pintura ou a escultura sem palavras podem exprimir todas as ideias filosóficas , mas para discutir apropriadamente o sabor dessas ideias temos de usar palavras. A linguagem é o medium essencial da filosofia. Se compreendermos erroneamente como as palavras funcionam, estaremos sujeitos a filosofar mal.”
What is Philosophy for? (legendado em Português)
Livros da coleção Filosofia Aberta, editora Gradiva, recomendados pelo PNL.