Eduardo Lourenço de Faria professor, ensaísta, crítico literário e filósofo. Recebeu diversos prémios e condecorações, incluindo o Prémio Camões em 1996 e em 2011 o Prémio Pessoa.
O Centro Nacional de Cultura organizou um portal onde reúne os momentos ímpares da vida e obra de Eduardo Lourenço.
Depoimento do Prof. Eduardo Lourenço para PNL2027
O Labirinto da Saudade
“Todos os meus livros são de circunstância, ou antes, são-me impostos. De resto já só escrevo de empreitada: fulano vai fazer uma conferência a tal parte, é preciso que eu escreva, eu escrevo. Senão não escrevia nada. Nunca teria nenhum destes textos. Nunca me quis servir dos autores. (…) Na verdade, eu falo de mim em todos os textos. Tanto me faz que seja sobre política, literatura, ou qualquer outra coisa. […] Cada um dos assuntos por que me interesso daria para ocupar várias pessoas durante toda a vida. Por isso como não possuo vocação heteronímica, tenho procurado encontrar um nexo entre as minhas diversas abordagens da realidade. No fundo é a procura de um só tema. E, de facto, se virmos bem, o fio condutor do que venho fazendo, e procuro ainda fazer, é uma reflexão constante sobre o Tempo. Ou melhor, a temporalidade.”
In Diário de Notícias, 21/3/1998
Entrevista a Eduardo Lourenço
“Estou Em Dívida Para Com A Humanidade Inteira” – entrevista a Eduardo Lourenço por Carlos Vaz Marques, in revista LER nº 72, Setembro de 2008.
Encontro da Fundação 2014 "Presente no Futuro" - Liberdade em Portugal
«Há dias em que madrugamos e julgamos que vamos encontrar Deus… Em vão, Deus levanta-se sempre mais cedo» – afirmou Eduardo Lourenço, leia mais na Agência ECCLESIA
- Clique na imagem para assistir ao vídeo da RTP Play -
Morreu Eduardo Lourenço, gigante do pensamento português – leia a noticia aqui.
A Fundação Saramago despede-se de Eduardo Lourenço. Um dia José Saramago afirmou:
“Uma irresistível e já automática associação de ideias faz-me sempre recordar a Melancolia de Dürer quando penso na obra de Eduardo Lourenço. “
A Porto Editora presta uma sentida homenagem a Eduardo Lourenço, ensaísta extraordinário, personalidade singular, que dedicou a sua vida a pensar e a suscitar a reflexão sobre a cultura e a identidade portuguesa. Obrigado, Professor Eduardo Lourenço.
Carlos Vaz Marques (@cvazmarques) tweetou “O homem é um ser ficcionante. Independentemente do que seja o objecto dessa ficção. Nós estamos sempre ficcionando. A nossa relação com o real é uma relação imaginária.” Eduardo Lourenço (1923-2020)