Carlos Lomas é doutorado em Filologia Hispânica e professor de Língua e Literatura Espanhola na Escola Secundária n.º 1 de Gijón. Foi assessor de formação no Centro del Profesorado de Gijón (Espanha) de 1989 a 2010, professor associado da Faculdade de Educação da Universidade de Oviedo e diretor da revista SIGNOS (1990-1997). Foi codiretor de TEXTOS de Didáctica de la Lengua y la Literatura. Como professor, participou em diversas conferências, cursos e seminários em Espanha, Portugal, Brasil, México, Venezuela, Porto Rico, Costa Rica, Argentina, Panamá, Peru, Uruguai, Chile, República Dominicana, El Salvador e Colômbia.
Publicou, entre outros livros, El espectáculo del deseo. Usos y formas de la persuasión publicitaria (Octaedro, 1996), Cómo enseñar a hacer cosas con las palabras (Paidós, 1999), Érase una vez la escuela (Graó, 2007), El otoño del patriarcado? (Península, 2008), El poder de las palabras (Santillana, 2017 e 2022, Graó, 2023, 3.ª edição) e “Y todo un coro infantil va cantando la lección...” La poesía en la escuela y la escuela en la poesía (Octaedro, 2023), em coautoria com Fabio Jurado.
Coordenou a edição de obras coletivas (colaborando também enquanto autor) como os dois volumes de O valor das palavras (Asa, 2003 e 2006), Textos literarios y contextos escolares (Graó, 2008) e La educación lingüística, entre la realidad y el deseo (Octaedro, 2014).
Sugestões de leitura
Andar entre libros. La lectura literaria en la escuela, de Teresa Colomer
Un mundo por leer. Educación, adolescentes y literatura, de Guadalupe Jover
Como mirar a la luna. Confesiones a una maestra sobre la formación del lector, de Juan Mata
Como um romance, de Daniel Pennac
Leer el mundo. Experiencias actuales de transmisión cultural, de Michèle Petit
Diretora Executiva do Lukukeskus - Centro de Leitura Finlandês, em Helsínquia, Emmi Jäkkö é uma dedicada defensora da literacia, adepta da promoção de uma cultura de leitura, sempre desejosa de partilhar ideias e explorar oportunidades de colaboração para melhorar as iniciativas de literacia.
Tem um mestrado em História da Arte e Literatura pela Universidade de Helsínquia e qualificação profissional adicional em Liderança Organizacional.
Como Diretora Executiva do Centro de Leitura Finlandês, Emmi lidera iniciativas destinadas a promover a leitura e a literacia por toda a Finlândia. O Centro de Leitura Finlandês é uma ONG de renome, parcialmente apoiada pelo Ministério da Educação e Cultura, empenhada em melhorar a literacia através da sensibilização, da promoção e da colaboração com redes nacionais e internacionais.
Desde que se juntou ao Lukukeskus em 2015 como Gestora de Desenvolvimento, Emmi tem liderado programas com impacto, incluindo o “Saco de Livros para Cada Bebé Nascido na Finlândia”, que promove a literacia precoce, fornecendo livros aos recém-nascidos. O programa enfatiza a importância da leitura em voz alta e das experiências de leitura partilhada, defendendo o acesso equitativo à literatura para todos os indivíduos.
Emmi colabora estreitamente com educadores, decisores políticos e organizações comunitárias para sublinhar o poder transformador da leitura. Como membro do grupo de trabalho da Global Bookgifting Network (EURead) e da rede EURead, contribui ativamente para os debates internacionais sobre a promoção da literacia.
Sugestões de leitura
O livro do verão, de Tove Jansson
Proust and the Squid – The Story and Science of the Reading Brain, de Maryanne Wolf
Aquilo que eu amava, de Siri Hustvedt
É doutorada em Língua Portuguesa: investigação e ensino, com a dissertação A argumentação oral formal em contexto escolar, e membro integrado do centro de investigação CELGA-ILTEC, da Universidade de Coimbra, no âmbito do qual desenvolve investigação em oralidade numa perspetiva didática.
É consultora permanente do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, professora do 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e formadora de professores. Integra a direção da Associação de Professores de Português (APP).
É autora de publicações de caráter científico (nos domínios da oralidade, argumentação, texto de opinião) e de publicações de caráter didático (manuais escolares, edições de apoio ao ensino e gramáticas escolares).
Algumas publicações recentes:
Marques, C. (2023) Oralidade nos Documentos de Referência Curricular. In Signum: Estudos da Linguagem. Londrina, v. 26, n. 1, p. 11-22.
Marques, C. (2023) Práticas de oralidade no ensino: do texto ao contexto. In Revista ENTRELETRAS (Araguaína), v. 14, n. 1, jan./abr. 2023, p. 132-147. DOI 10.20873/uft2179-3948.2023v14n1p132-147
Marques, C. (editora convidada) (2023) Palavras – Oralidade, 60-61, https://app.pt/revista-palavras-n-o-60-61/
Silva, P. N; Pinto, A. G.; Marques, C. (orgs.) (2023). Discurso Académico: Conhecimento disciplinar e apropriação didática. Grácio Editor.
Sugestões de leitura
O acontecimento, de Annie Ernaux
Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
Se isto é um homem, de Primo Levi
Francisco Miguel Varela Borges tem 12 anos e é aluno do 7.º ano de escolaridade.
Os seus passatempos são praticar desporto (kickboxing, natação, futebol e xadrez), passear, ver monumentos e ler.
Desde bebé, sempre gostou muito de livros. Adorava as imagens coloridas e os sons que alguns livros faziam, e a mãe lia-lhe os livros que comprava ou pedia emprestados na Biblioteca Municipal de Oeiras. Aos dois anos de idade, quis fazer o seu próprio cartão e requisitar os seus próprios livros.
Lê, em média, 7 a 10 livros por semana, na sua maioria policiais, banda desenhada, fantasia, ficção científica e contos infantojuvenis.
Aos 10 anos, criou uma página de Facebook e Instagram para partilhar as suas aventuras e leituras: FB - o bibliófilo aka o devorador saurius de livros.
Quando lê um livro, sente que está “lá dentro a viver as aventuras e as histórias ao lado das personagens”.
Sugestões de leitura:
Coleção Harry Potter, de J. K. Rowling
Coleção Crónicas de Nárnia, de C.S. Lewis
Crimes de ABC, de Agatha Christie
Maria Clara Pina tem 17 anos e é aluna do 12.º ano de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo, sede do Agrupamento de Escolas 4 de Outubro, em Loures.
Os livros cuja temática seja romance e fantasia são os seus favoritos, exemplo disso é a sua predileção pelas séries "The Boys of Tommen" ou "ACOTAR". A sua preferência por livros escritos em inglês é relevante, pois considera que a tradução de alguns livros para português os pode tornar muito "lamechas". A descoberta desta preferência por livros em inglês aconteceu por acaso, com a necessidade de fazer apresentações para a disciplina de Português, no 10.º ano. No 7.º ano, nasceu o interesse pela leitura, quando leu, pela primeira vez, um livro inteiro. Foi A Lua de Joana.
Quando a leitura passa a ser por obrigação, já não é tão apreciada por ela. Atividades escolares que envolvam a leitura de obras que não se enquadrem nas suas preferências contam com alguma resistência. Se de Eça se ficou por uns quantos capítulos, Saramago poderá não ter melhor sorte!
Além do gosto pela leitura, a aluna pratica voleibol no Clube Juvenil de Voleibol da Escola Filipa de Lencastre.
Sugestões de leitura
A Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez
Binding 13, de Chloe Walsh
Corte de espinhos e rosas, de Sarah J. Maaz
Luís Pedro Ferreira é natural de Castro Daire, no distrito de Viseu, onde fez a escolaridade obrigatória. Licenciou-se em economia, na Universidade de Coimbra, em 2016, e concluiu o mestrado em Contabilidade e Finanças, em 2018, na mesma instituição de ensino.
Desde cedo, a leitura fez parte do seu processo de formação pessoal, por influência da família, que sempre a valorizou.
Atualmente está a concluir uma licenciatura em Educação Básica, na Escola Superior de Educação de Viseu, tendo criado o primeiro Clube de Leitura daquela instituição, ao qual preside e que lhe proporciona a oportunidade de promover a leitura junto da comunidade escolar que integra.
Sugestões de leitura
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
A viúva do enforcado, de Camilo Castelo Branco
O gato preto, de Edgar Allan Poe
Licenciada em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa, Cláudia Lobo é jornalista profissional. Foi, durante praticamente 20 anos, diretora da revista VISÃO Júnior, que fundou. Foi também diretora-adjunta da revista VISÃO e diretora da revista VISÃO História, publicações nas quais trabalhou desde a sua fundação até dezembro de 2023. É presidente da Assembleia Geral do Sindicato dos Jornalistas. É autora do livro O Essencial sobre o Diário de Lisboa (INCM, 2022).
Sugestões de leitura
Tudo é rio, de Carla Madeira
As telefones, de Djaimilia Pereira de Almeida
Estranhões e bizarrocos, de José Eduardo Agualusa
Marin Lessenski é Diretor do Programa de Políticas Europeias do Open Society Institute - Sofia (OSIS). Tem um mestrado em Estudos do Sudeste Europeu pela Universidade da Europa Central - Budapeste e um mestrado em História pela Universidade de Sófia, Bulgária. Trabalhou para o Instituto de Estudos Regionais e Internacionais em Sófia. Foi Freedom House Visiting Fellow no Centro de Estudos Europeus e Eurasiáticos do Hudson Institute e no Centro de Estudos de Segurança Nacional. Participou também no Programa de Jovens Líderes Transatlânticos do Aspen Institute - Berlim. Lessenski gere o OSIS Think Tanks for the Future of EU Enlargement, uma iniciativa que contribui para desenvolver e aperfeiçoar estratégias alternativas de alargamento da UE aos Balcãs Ocidentais, Ucrânia, Moldávia e Geórgia.
No OSI-Sofia, é o principal autor do Índice de Literacia Mediática, que avalia o potencial de resistência à desinformação e fenómenos conexos num número selecionado de países europeus, utilizando indicadores como liberdade de imprensa, educação e confiança nas pessoas (disponível em www.osis.bg).
Sugestões de leitura
Refúgio no tempo, de Gueorgui Gospodinov
Nothing Is True and Everything Is Possible: The Surreal Heart of the New Russia, de Peter Pomerantsev
A minha família e outros animais, de Gerald Durrell
Terra sangrenta – A Europa entre Hitler e Estaline, de Timothy Snyder
Tânia Ganho nasceu em 1973, em Coimbra. Dedica-se à tradução literária há mais de vinte anos, tendo traduzido autores como Amor Towles, Annie Ernaux, Chimamanda Adichie, Elizabeth Strout, Hervé Le Tellier, Leïla Slimani, Maya Angelou, Siri Hustvedt, Toni Morrison e Yukio Mishima, entre muitos outros. É autora dos romances A Mulher-Casa (Porto Editora, 2012) e Apneia (Casa das Letras, 2020), e do livro de memórias O Meu Pai Voava (Dom Quixote, 2024).
Sugestões de leitura
Como um romance, de Daniel Pennac
Obra completa, de Álvaro de Campos
Stoner, de John Williams
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Gaspar Matos iniciou a sua atividade profissional na Cultura e Educação em 2005 na Rede de Bibliotecas de Oeiras, aí se mantendo até 2009; nesse ano assumiu a direção da Biblioteca Municipal de Sines e, em 2011, a coordenação do Serviço de Cultura desse município, até 2015 (com responsabilidades associadas ao Centro de Artes de Sines e ao Festival Músicas do Mundo). Em 2016, transitou para a Biblioteca da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, trabalhando as áreas de formação, comunicação e atendimento. Foi, desde 2018, Chefe da Divisão de Bibliotecas e Equipamentos Culturais do município de Oeiras, desde 2020, Chefe da Divisão de Bibliotecas e Promoção da Língua e é, desde janeiro de 2023, Diretor do Departamento de Artes, Cultura, Turismo e Património Histórico do mesmo concelho. Detém o Curso de Técnicos Profissionais de Biblioteca, é licenciado em Marketing e Pós-Graduado em Ciências da Documentação. Fez parte do Grupo de Trabalho para as Bibliotecas Públicas da Associação Portuguesa de Bibliotecários e, além da formação que aí ministra – com enfoque na dinamização de grupos e comunidades de leitores –, é também formador noutras instituições, sendo o exercício da sua atividade formativa acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua do Ministério da Educação. Tem várias apresentações em congressos, artigos de opinião e recensões relativas à realidade biblioteconómica.
Sugestões de leitura
Shuggie Bain, de Douglas Stuart
A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe
Biblioteca: narrativas, de vários autores
Palaces for the People: How Social Infrastructure Can Help Fight Inequality, Polarization, and the Decline of Civic Life, de Eric Klinenberg
Mestre em promoção da leitura, autor e coordenador da biblioteca itinerante Mala de Leitura, Maurício Corrêa Leite, o Homem da Mala Azul, dinamiza programas e projetos de promoção da leitura no Brasil e pelos países de língua portuguesa.
Participa ativamente como convidado em importantes encontros, festivais e instituições de leitura em Portugal, como: Biblioteca Nacional, Feira do Livro de Lisboa, Folio, em Óbidos, Palavras Andarilhas, em Beja, Maratona de Leitura da Sertã, Passa a Palavra, em Oeiras, Caminhos de Leitura, em Pombal, Tábua de Leituras e Feira do Livro de Mértola. A viver há 20 anos em Portugal, já trabalhou em mais de 60 bibliotecas municipais e escolares em várias regiões do país.
Nos dias atuais, as Malas de Leitura viajam pelas escolas urbanas, rurais e indígenas no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, em escolas de Mértola, no Alentejo, e na Sertã, através da Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes.
Antes de chegar à Europa, África, México e Estados Unidos, a Mala de Leitura viajou e ainda viaja, por cada recanto do Brasil, de lés a lés, sempre a oferecer suporte de leitura para crianças do Movimento Nacional dos Sem Terra, Pastoral da Terra, Pastoral da Criança, Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Projetos de Educação Ambiental na Amazónia, Educação Indígena, Educação Rural, Escolas e Bibliotecas de Favelas e Assentamentos de famílias em terras isoladas no interior do Brasil.
Em 2014, a Mala de Leitura recebeu o prémio UNESCO de Leitura – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Sugestões de Leitura
BláBláBlá, de Cristina Taquelim e Catarina Bico
Memórias de um lobo mau, de José Fanha e Mafalda Milhões
Posso falar-te em verso?, de António Torrado
O homem que carregava pedras, de Marco Taylor
Bambini nascoti, de Franco Matticchio
Literatura infantil – gostosuras e bobices, de Fanny Abramovich
Teresa Maria Vicente Guerreiro, com 53 anos, nascida no Estoril, a viver em Elvas desde o início do séc. XXI, é mãe de dois gigantinhos e uma gata siamesa.
Lê (tudo e mais alguma coisa, menos do que gostaria), escreve (rabiscos), fotografa (tudo o que o olhar alcança e a câmera capta).
É professora bibliotecária desde 2007-2008, no Agrupamento de Escolas n.º 3 de Elvas, direcionando o seu trabalho sobretudo na biblioteca da Escola Básica de Vila Boim. A sua ação centra-se na promoção e divulgação dos livros e da leitura, no desenvolvimento das literacias, da cultura e da cidadania e no estabelecimento de projetos, pontes e parcerias com as instituições e organizações culturais do concelho de Elvas.
É, desde 1 de setembro de 2024, coordenadora interconcelhia de bibliotecas escolares, no distrito de Portalegre.
Sugestões de leitura
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Os Lusíadas, de Luís de Camões
Os Maias, de Eça de Queiroz
Memorial do convento, de José Saramago
Leão, o Africano, de Amin Maalouf
Momo, de Michael Ende
Os sete saberes necessários à educação do futuro, de Edgar Morin
Uma história do mundo em 100 objetos, de Neil MacGregor
Começou na rádio escolar, depois pirata e universitária: a RUC – Rádio Universidade de Coimbra – foi uma escola. Passou pela Rádio Paris-Lisboa, foi jornalista em jornais locais, integrou as equipas da Rádio Expo, TSF e TSFOnline. Colaborou no programa Câmara Clara da RTP 2. Integra a equipa da Poesia.fm e dos Especificalistas – projeto de mediação cultural da estrutura Lugar Específico. Atualmente, é jornalista nas redações da Antena 1 e Antena 2 e responsável pela rubrica Lilliput (sobre livros infantis). Criou o projeto Oficina Frequência, onde experimenta trabalhar de várias formas o som, e realiza - quando pode - oficinas de rádio para crianças e jovens. Coordenou um Clube de Leitura Mangá para jovens na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Amadora. Não resiste a uma boa história.
Sugestões de leitura
As intermitências da morte, de José Saramago
Memórias de uma falsificadora, de Margarida Tengarrinha
Os idiotas, de Roald Dahl
Private War, de Marie Brenner
Mary John, de Ana Pessoa e Bernardo P. Carvalho
Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, fez o Mestrado em Sociologia da Educação na Universidade de Boston e o Doutoramento em Literacias e Educação na Universidade Nova de Lisboa.
É escritora e coautora, com Ana Maria Magalhães, de coleções de livros para a infância e para a juventude: Uma Aventura, Viagens no Tempo, Histórias e Lendas, Ler Dá Prazer e uma História de Portugal, na qual participaram historiadores como José Mattoso, Luís de Albuquerque, M. Augusta Lima Cruz, Pedro Cardim e António Reis.
Escreveu outros livros encomendados e publicados por diferentes instituições:
Assembleia da República, Instituto Camões, Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Português do Património, Mosteiro dos Jerónimos, Museu Nacional de Arte Antiga, Museus de Ílhavo, de Macau, da Nazaré, Centro de Informação Europeia Jacques Delors, Câmaras Municipais de Lisboa, Lousada, Sintra, Representação da Comissão Europeia em Portugal, Fundação Jorge Álvares, Imprensa Nacional.
Coordenou as equipas que conceberam a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura, que lançou e coordenou como Comissária. Foi Administradora da Fundação de Serralves, da European Cultural Foundation e Ministra da Educação.
Atualmente pertence ao Conselho Consultivo do EDULOG – Fundação Belmiro de Azevedo e é Consultora do Presidente da República para a Educação.
Sugestões de leitura
Camões, uma antologia, de Frederico Lourenço
Camões, um poeta genial, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
História global da Literatura Portuguesa, dirigida por Annabela Rita, Isabel Ponce de Leão, José Eduardo Franco, Miguel Real
Livreiro há 15 anos, tem uma página onde partilha histórias de clientes que passaram pela sua vida durante esse tempo. Tem a certeza de que a literatura salva e une e acredita numa divulgação de livros mais centrada na emoção.
Sugestões de leitura
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
A Coisa Mais Próxima da Vida, de James Wood
Remanescente, de Tom McCarthy
A vida segundo G.H., de Clarice Lispector
Atingimos a lotação dos espaços para a Conferência do Plano Nacional de Leitura, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Agradecemos o interesse de todos.
Caso não tenha conseguido inscrever-se, não está perdida a oportunidade de se juntar a nós: abrimos LISTA DE ESPERA. Aceda à lista de espera, selecionando a opção Obter Bilhetes, na página de inscrição no Eventbrite, aqui."
A 8 de novembro realiza-se a Conferência Anual do Plano Nacional de Leitura, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Este ano subordinada ao tema “Leitura: prazer ou obrigação?”, pretendemos discutir, na Conferência, a aparente natureza contraditória da leitura, celebrada como um prazer pessoal, mas que é também fundamento do nosso desenvolvimento intelectual e cultural.
Quisemos juntar, este ano, especialistas internacionais e nacionais, para analisarmos as diferentes facetas desta questão complexa:
A conferência principal será partilhada por dois especialistas, Carlos Lomas (Espanha) e Emmi Jäkkö (Finlândia), que abordarão aparente esta dicotomia a partir dos seus contextos. A Finlândia, que está nos lugares cimeiros nos resultados do PISA há várias décadas, enfrenta um desafio muito particular: os alunos dizem não ter prazer na leitura, o que levou à criação de um programa nacional intitulado “The Joy of Reading”. Serão a extrema competência e a alegria incompatíveis?
Teremos seguidamente um painel com professores e alunos. Queremos ouvir as vozes dos destinatários finais das nossas reflexões e planos. Dado que estudos recentes mostram que os alunos dizem, em maioria, gostar de ler, será que são as leituras propostas pela escola que não criam espaço para o prazer de ler?
O diretor de programas de políticas europeias, do Open Society Institute, responsável pelo Media Literacy Index, vem falar da literacia como um direito e uma obrigação cívica, para além do prazer ou da obrigação, ou como condição necessária para os dois.
O painel dedicado ao prazer da leitura é constituído por diferentes mediadores: escritores, mediadores formais, bibliotecários. Pedimos-lhes que debatam sobre se o prazer deve ser planeado ou é obra do acaso.
O Prémio Ler+, este ano destinado a distinguir ambientes ricos em leitura, será entregue aos vencedores nas categorias Comunidade e Escola.
A sessão de encerramento caberá ao Senhor Presidente da República, cujo Alto Patrocínio vem sendo dado ao Plano Nacional de Leitura desde a sua fundação.
A participação é gratuita e aberta a todos os cidadãos, mediante inscrição prévia na plataforma Eventbrite.
A conferência é acreditada como Ação de Formação de Curta Duração (6 horas de formação certificada pelo CFAE do Seixal “Academia do Professor”), a pedido dos interessados, apresentando cópia de certificado de presença e resposta a um questionário de satisfação. Faça aqui a sua inscrição para certificação da ACD.