Sobre o livro

John Grisham já era conhecido do público adulto pelos seus policiais. Este título é o terceiro da colecção do mesmo género que o autor escreve para jovens. Logo no início se identifica uma característica específica das narrativas para adolescentes: o protagonista é um deles.
Theo tem 13 anos e pode chegar a irritar o leitor pela profusão de qualidades que tem. É bom aluno, educado, cumpridor das regras criadas pelos adultos que respeita e muito interessado por questões jurídicas. Filho único de uma família quase perfeita, encontrou o seu fascínio pelo direito na profissão dos pais, advogados. Como não há bela sem senão o tio representa a rebeldia que o rapaz também respeita apesar dos pesares. E é na companhia do tio que o leitor o encontra, no tribunal, à espera do julgamento mediático de um fugitivo. Se nos livros anteriores Theodore Boone tinha sido apenas o herói que resolveu os casos correndo perigo e usando o conhecimento jurídico adquirido, agora vai ser também a vítima. O leitor vai acompanhando a sucessão de acontecimentos e suspeitas que acontecem a Theo. A tensão instala-se como deve ser num thriller e o imprevisível caminha de braço dado com as suposições de quem lê. Theo é acusado de roubo e vê-se na contingência de provar a sua inocência sob pena de nunca mais ser reconhecido como a pessoa integra que é. Novos dados ajudam a clarificar dúvidas, a ajuda dos amigos e do tio é preciosa. Quem é o verdadeiro autor do crime só se revela no final. Sem spoillers, aqui se garante que desta vez não foi o mordomo.

Palavras-chave
Policial, direito, acção, justiça, ética

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